VITAMINAS E MINERAIS

Uma das frutas mais consumidas na gastronomia mundial, o abacate, além de delicioso -pode ser usado tanto em receitas doces como salgadas- se destaca bastante por seus poderes medicinais e benefícios à saúde. Rico em fitonutrientes, substâncias naturais da planta que funcionam como nutrientes, o alimento ajuda o organismo na prevenção de doenças cardiovasculares e, até mesmo, alguns tipos de câncer.

Vitaminas do abacate são muito benéficas para a saúde

Os fitonutrientes presentes no abacate, recentemente descobertos em pesquisas científicas, são o betassitosterol e a glutatoína. O betassitosterol auxilia na redução dos níveis de colesterol, enquanto a glutatoína age como um antioxidante em defesa do organismo. "Os antioxidantes ajudam o corpo a neutralizar a ação dos radicais livres, os quais têm sido apontados como um dos fatores responsáveis pelo desenvolvimento de doenças cardiovasculares e do câncer. O abacate é uma das melhores fontes de glutatoína e pode oferecer certa proteção contra o câncer oral, de garganta e outros tipos", disse a nutricionista Sheila Basso, especialista em obesidade, emagrecimento e saúde, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). A profissional destaca mais alguns aspectos benéficos do alimento para a saúde:

"Os abacates, assim como outras frutas e vegetais, contém vitaminas A e do complexo B e alguns sais minerais como ferro, cálcio e o fósforo. Eles são ricos em vitaminas E e C, potentes antioxidantes que ajudam a promover a saúde dos dentes e das gengivas, e também protegem os tecidos do corpo de danos oxidativos. Além disso, a presença de folatos (vitamina do complexo B) no abacate promove o desenvolvimento saudável das células e dos tecidos", enfatizou.

Abacate engorda? Fruta possui gordura que faz bem

Muitas vezes excluído de dietas e regimes de emagrecimento, por conta de seu alto valor calórico, pouca gente sabe que maior parte da gordura do abacate pode fazer muito bem para saúde, desde que seja consumida de maneira equilibrada. Isso porque, a maior parte da gordura do alimento é monoinsaturada, o que ajuda a equilibrar os níveis de colesterol no sangue.

"O abacate é rico em ácidos graxos monoinsaturados, motivo pelo qual protege a saúde cardiovascular, por proporcionar diminuição na concentração de lipoproteínas de baixa densidade (LDL colesterol) e um aumento na concentração de lipoproteínas de alta densidade (HDL colesterol)", disse a Dra. Sheila, explicando que cerca de 100 g de abacate contêm aproximadamente 170 a 180 calorias, sendo que 85% dessas calorias vêm da gordura presente na polpa.

Segundo a nutricionista, outros estudos da área também apontam que o consumo de abacate associado a carboidratos proporciona um menor índice glicêmico da refeição, auxiliando assim no controle da glicemia em diabéticos. Outro benefício do alimento é a capacidade dessa fruta em melhorar a biodisponibilidade de vitaminas lipossolúveis.

Óleo de abacate também é nutritivo

Muito semelhante ao óleo de oliva, o óleo de abacate também se destaca pela excelente qualidade nutricional. Por ser extraído da polpa dos frutos e pela similaridade de suas propriedades físico-químicas, alguns estudos apontam a iguaria como uma rica fonte de betassitosterol e de ácido oleico, uma gordura insaturada utilizada como coadjuvante no tratamento das hiperlipidemias (aumento de gordura no sangue e que pode gerar problemas no coração).

"O controle das doenças cardiovasculares pode ser feito com o auxílio de medicamentos ou através da dieta como forma de prevenção. Recomendações recentes sugerem que o consumo de grãos, frutas e vegetais deve ser aumentado para se prevenir ou tratar essas doenças, e dentre os possíveis componentes destes alimentos que teria ações de reduzir o colesterol destacam-se as proteínas vegetais, as fibras e alguns compostos fitoquímicos como o caso do óleo de abacate", finalizou Sheila Basso.

*Sheila Basso (CRN 21.557) é especialista em nutrição clínica e em obesidade, emagrecimento e saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


Cálcio: 10 benefícios para saúde

Entre todos os Benefícios do Cálcio, os mais importantes são que auxilia na manutenção da saúde dos ossos e a saúde dentária, assim como na prevenção do câncer do cólon e a redução da obesidade. Precisamos de Cálcio a partir do nascimento até chegar a velhice.

Em nossos dias infantis, o Cálcio é necessário para o crescimento do dente. Durante a adolescência, os ossos desenvolvem, portanto o Cálcio é novamente essencial para suportar o crescimento.

Finalmente, quando ficamos mais velhos, nossos ossos tendem a ficar poroso e fraco, exigindo assim a ingestão de Cálcio amplo. Com tantas dietas extravagantes em torno de nós, muitas vezes, tendem a evitar alimentos ricos em Cálcio, como todo alimento grupos, incluindo produtos lácteos. Esta evasão muitas vezes resulta em Deficiência de Cálcio.

Estudos realizados mostram que as condições de Deficiência de Cálcio estão aumentando continuamente, particularmente em mulheres que estão em dietas de baixa caloria para ficar magro e, portanto, são confrontados com a ameaça ou problema de osteoporose. Assim, é extremamente importante consumir bastante Cálcio, Vitamina D, Magnésio e K2 ao longo de suas vivências.

Alimentos que contém cálcio e para que serve?

O cálcio constitui 2% do peso corporal total num humano adulto. O Cálcio é encontrado no corpo humano depositado em grandes volumes nos ossos e dentes. Traços de Cálcio estão também presentes no sistema circulatório, que impede hemorragias fatais.

O Cálcio é facilmente disponível no Leite e produtos lácteos, como Queijo e Iogurte. Além disso, nozes, Salmão, sementes e leguminosas são boas fontes de Cálcio. É uma ideia popular de que o leite é a maior fonte de Cálcio, mas isso não é assim. Os Brócolis pode realmente aumentar os níveis de Cálcio em sua dieta o mais rápido.

O Cálcio é um mineral essencial para a saúde dos ossos, dentes e gengivas. Médicos geralmente recomendam que as mulheres tomem suplementos de Cálcio, particularmente aqueles que mostram sinais precoces de problemas ósseos, como a osteoporose ou osteopenia.

Benefícios do Cálcio

1. O cálcio para o fortalecimento dos ossos

Fortalece a espinha dorsal e assegura a forma correta para o corpo, bem como ajuda a aliviar a presença de dor nas costas.

O cálcio ajuda a manter os ossos na sua forma adequada e impede muitas queixas ósseas como artrite e osteoporose, o que poderia dificultar a sua liberdade de movimento, bem como sendo extremamente doloroso.

2. Cálcio na prevenção da obesidade

Ajuda na manutenção do peso corporal ideal. Se houver qualquer Deficiência de Cálcio em sua dieta, o corpo tende a liberar o hormônio da paratireóide, que por sua vez estimula os ossos a liberar Cálcio em sua corrente sanguínea. Isso mantém o equilíbrio.

Por outro lado, o hormônio da paratireóide também estimula a produção de gordura e impede a sua quebra, o que pode, posteriormente, fazer você obeso. Basicamente, certifique-se que você está tomando a quantidade certa de Cálcio, mas não muito, de modo que a obesidade não rasteja dentro, sozinho com outros problemas de saúde relacionados.

3. Cálcio na proteção dos músculos cardíacos

Protege os músculos do coração. As quantidades suficientes de Cálcio podem ajudar os músculos cardíacos se contrair e relaxar corretamente.

O Cálcio também ajuda o sistema nervoso manter a pressão adequada em suas artérias. Se houver uma queda de Cálcio, uma hormona chamada calcitrol é libertado, que contrai os músculos lisos das artérias, aumentando deste modo a pressão arterial. Os músculos cardíacos precisam de iões de Cálcio extra para a contração.

Quando a concentração intra-celular de Cálcio aumenta, os iões de Cálcio se reúnem na proteína troponina. Este estimula a secreção de fluido extracelular e as reservas intracelulares, incluindo a do músculo esquelético, o que só é ativada pelo Cálcio armazenados no retículo sarcoplasmático.

4. Cálcio na prevenção do câncer do cólon

A adequada quantidade de Cálcio previne do risco geral de câncer de cólon e suprime o crescimento de pólipos que podem levar ao câncer.

A suplementação de Cálcio reduz o risco de adenomas, bem como tumores não malignos no cólon. Este é realmente um precursor ao câncer do cólon, mas ainda não se sabe se a ingestão de Cálcio minimiza o risco de câncer completamente.

O excesso de Cálcio é deixado em seus intestinos depois que seu corpo absorve o que precisa. Em seu caminho através do cólon, acredita-se que este Cálcio não absorvido se liga com os promotores de câncer por isso eles são excretados junto do corpo.

Estudos têm demonstrado que ambas as fontes alimentares de Cálcio proporcionam este efeito protetor. Suplementos de Cálcio deve ser tomado em forma líquida, pois vitaminas líquidas absorvem 5 vezes melhor do que as pílulas.

5. Cálcio na prevenção da depressão pré-menstrual

Quantidades adequadas de Cálcio diminuem os sintomas da síndrome pré-menstrual, como tonturas, alterações de humor, hipertensão e muitos outros. Os baixos níveis de Cálcio podem desencadear a liberação de hormônios que são responsáveis por alterações de humor pré-menstrual, incluindo irritabilidade e depressão.

6. Cálcio na prevenção de pedras nos rins

As pedras nos rins são depósitos de Cálcio e outros minerais cristalizado no trato urinário humano. A forma mais comum de pedras nos rins é cálculos de oxalato. Anteriormente, pensava-se que a ingestão elevada de cálcio ou de alta absorção desenvolvia pedras nos rins, mas os estudos mais recentes mostraram que a ingestão elevada de Cálcio na dieta diminui o risco de pedras nos rins consideravelmente.

Em suma, o Cálcio na dieta não causa pedras nos rins, mas o excesso de Cálcio presente na água resulta em pedras nos rins. Outros fatores como o alto consumo de oxalato a partir de vegetais folhosos como Couve e Espinafre, bem como a redução do consumo de líquidos pode vir a ser uma grande causa de pedras nos rins.

7. Cálcio para um nível alcalino pH saudável

O excesso de açúcares e alimentos conservados contribuem na formação de acidez no organismo, que, por sua vez, pode dar origem a várias condições de doença, como câncer, cálculos renais e hipertensão.

O Cálcio ajuda a manter um nível de pH saudável, melhorando assim a sua vitalidade e saúde em geral.

8. Cálcio no controle da pressão arterial

Algumas pesquisas têm indicado que uma dieta vegetariana com alta quantidade de Cálcio, Magnésio, Potássio e fibra irá resultar na redução da pressão sanguínea. Enquanto outros pesquisadores concluíram com opiniões diferentes. Mais tarde, verificou-se que a razão para estes resultados variados foi porque estes estudos testou o efeito de nutrientes individuais, em vez de as fontes alimentares possuindo esse conteúdo nutricional.

Para ajudar a testar o efeito combinado de nutrientes, incluindo Cálcio dos alimentos sobre a pressão arterial, foi realizado um estudo para investigar o impacto de vários padrões alimentares sobre a pressão arterial. Este estudo examinou os efeitos de três dietas diferentes sobre a pressão arterial elevada e descobriram que os efeitos combinados com vários alimentos ainda mostraram o Cálcio como benéfico em termos de pressão sanguínea.

Em geral, verifica-se que o consumo de uma ingestão adequada de frutas e vegetais, bem como o Cálcio desempenha um papel importante no controlo da pressão arterial.

9. Cálcio para os dentes e gengivas saudáveis

O Cálcio protege os dentes, mantendo o osso da mandíbula forte e resistente em toda a sua vida, que por sua vez garante dentes apertados onde as bactérias não pode prosperar. Assim, antes de seus dentes e gengivas começar a dar-lhe algum problema, certifique-se de manter uma dieta rica em Cálcio. A ingestão de Cálcio deve ser elevada, especialmente em idades jovens, para que seus filhos naturalmente crescem com dentes fortes.

10. Cálcio no transporte de nutrientes

O Cálcio ajuda na fácil circulação de nutrientes através das membranas celulares.

O Cálcio, sendo o mineral mais importante, tende a ser negligenciada a mais. Deve ser do conhecimento geral que tais Deficiência de Cálcio podem resultar em muitas doenças graves a longo prazo. O Cálcio é um elemento vital em qualquer dieta humana saudável.

Se o leite e produtos lácteos não for desejável, tente combinar estes ingredientes com outros cereais e fazer receitas que envolvem estes ingredientes. Lojas de suplementos alimentares e farmacêuticos têm suplementos de cálcio em seus estoques, mas é sempre aconselhável pedir o conselho de um médico antes de iniciar qualquer tratamento medicinal ou alternativa.

Fonte: Imeb

Benefícios Vitamina A

Vitaminas são nutrientes necessários ao corpo, no entanto, não são fabricadas por nós. Por isso, saber onde podem ser encontradas e a importância delas dentro do organismo, é necessário, já que seu consumo é imprescindível.Considerada uma das mais importantes, a vitamina A é chamada também de Retinol e é famosa por sua composição antioxidante, que fortalece o sistema imunológico e protege a pele.

A vitamina A, que escolhe alimentos de cores vivas para se alojar, segundo a nutróloga Sylvana Braga, tem funções muito importantes no corpo das pessoas, dentre elas, a melhora na visão, auxílio no crescimento, contribuição na formação dos dentes, na formação de colágeno, além de ser necessária para a renovação celular.

A vitamina A serve para fazer o cabelo crescer mais rápido quando ela é utilizada como alimento e não quando é adicionada, em forma de ampolas, a xampus ou condicionadores.

Uma boa forma de usar a vitamina A para o cabelo crescer mais rápido é tomar diariamente o suco de laranja com cenoura.



Por Redação M de Mulher

VITAMINA D E OSSOS

A vitamina D é essencial para a saúde dos ossos, principalmente porque garante a absorção do cálcio pelo organismo. O cálcio é o nutriente mais importante para toda a estrutura óssea, então é vital que haja um consumo adequado de ambos em conjunto para que a saúde dos ossos seja mantida em dia.

“A vitamina D é fundamental no metabolismo e manutenção óssea, através de ações diversas. Apenas a alimentação não supre as necessidade de vitamina D do corpo. Sem o banho de sol frequente e adequado ou a suplementação, os níveis ficarão abaixo do recomendado”, afirma a nutricionista Carla Cotta.

Suplementação é indicada quando exposição solar é insuficiente

Idealmente, a vitamina D deve ser obtida com o banho de sol, o que resulta em sua conversão na pele. Alguns alimentos são fonte, tais como, manteiga, óleo de bacalhau, sardinhas, salmão, atum fresco, leite, dentre outros. “Há diversos tipos de suplementos disponíveis no mercado, sendo que os mais indicados são os que fracionam as dosagens diárias ideais”, afirma a nutricionista.

Os suplementos são indicados, geralmente, quando o indivíduo não consegue em sua rotina se expor suficientemente ao sol. Sem contar com a ajuda dos raios solares, o paciente fica apenas com as duas opções restantes para obter a vitamina e apenas uma delas não é suficiente para suprir as demandas do organismo.

Riscos em manter os níveis de vitamina D baixos

Quando os níveis de vitamina D no organismo estão baixos, o paciente corre riscos de curto e longo prazo. “Pode haver má mineralização óssea e, consequentemente, fraturas, fraqueza muscular, osteopenia ou osteoporose precoce e sintomas ou doenças associadas à própria deficiência de vitamina D”, completa Carla.

Foto: Shutterstock


FRUTAS RICAS EM FERRO

Algumas frutas são ricas em ferro, um nutriente essencial para o corpo, que participa no transporte de oxigênio, no desenvolvimento e funcionamento adequado das células e na produção de alguns hormônios. O ferro pode ser obtido com a ingestão de algumas frutas, como coco, mamão ou manga desidratados e de frutos secos, como amendoim ou nozes.

As frutas são excelentes fontes de ferro na alimentação de vegetarianos, já que não consomem carne, que é uma excelente fonte de ferro, ajudando a evitar doenças causadas pela deficiência desse mineral, como a anemia.

No entanto, essas frutas contêm ferro não heme, um tipo de ferro que precisa ser consumido juntamente com outros alimentos, como as proteínas (carne, peixes e frango), ou alimentos fonte de vitamina C, como o tomate e o brócolis, que vão facilitar a absorção do mineral pelo organismo.

Para que serve o ferro

O ferro é um mineral que participa na produção das células vermelhas do sangue e promove o transporte do oxigênio dos pulmões para outras partes do corpo. Além disso, o ferro também facilita a absorção dos alimentos pelo organismo, aumentando a energia, a concentração e a disposição física e mental.

A ingestão dos alimentos ricos em ferro também ajuda a prevenir o envelhecimento precoce, pois o mineral participa na formação de colágeno, nutriente fundamental para manter a pele hidratada, firme e evitar as rugas.

É importante lembrar que a ingestão de ferro também é importante para fortalecer o sistema imunológico, protegendo o organismo contra diversos tipos de doenças, como gripe, anemia ou doenças cardiovasculares.

As frutas apresentadas na tabela são desidratadas e secas, pois estas versões apresentam maior quantidade de ferro. No entanto, essas frutas também têm um maior teor de carboidratos, sendo importante ingerir com moderação, pois o excesso pode aumentar os níveis de açúcar no sangue, contribuindo para a diabetes. Além disso, o consumo excessivo de carboidratos também pode promover o ganho de peso.

Como aumentar a absorção de ferro

Para aumentar a absorção do ferro das frutas é importante priorizar uma alimentação variada e rica vitamina C, presente no tomate, brócolis, repolho roxo ou laranja fresca, pois este nutriente facilita a absorção do ferro. Conheça outros alimentos fontes de vitamina C.

Outra forma de aumentar a absorção do ferro das frutas, é comer alimentos ricos em vitamina A, como cenoura, tomate e espinafre, pois esta vitamina também promove a absorção do ferro pelo organismo.

Para quem não é vegetariano, pode-se comer uma fonte de proteína animal, como ovos, carne, frango ou peixes, pois a proteína animal também aumenta a absorção de ferro.

Além disso, é importante evitar consumir na mesma refeição alimentos fonte de cálcio, como leite e derivados; com taninos, como o cacau e a quinoa; e alimentos ricos em fibra, como arroz integral, soja e flocos de aveia. Estes tipos de alimentos podem atrapalhar a absorção do ferro das frutas e, por isso, devem ser consumidos separadamente.

A cafeína é classificada pela bioquímica como um alcalóide do grupo das xantinas trimetiladas e encontrada em aproximadamente 60 tipos de plantas como as folhas de diversos chás, noz de cola (Cola acuminata) , frutos do guaraná (Paullinia cupana), grãos de café (Coffea arabica) e no cacau (Theobroma cacao). A cafeína atua nas plantas como pesticidas naturais protegendo-as de insetos que se alimentam destas plantas.

No nosso organismo a cafeína é absorvida e atinge a corrente sanguínea após entre 40 minutos a 2 horas de seu consumo, sua velocidade de absorção pode ser prolongada de acordo com a presença de alimento no trato gastrointestinal. Sua metabolização ocorre no fígado principalmente pela ação da enzima CYP1A2. Após o efeito de primeira passagem a cafeína é rapidamente distribuída por todos os tecidos do corpo devido a alta capacidade de atravessar as membranas, inclusive a placentária e a hematoencefálica.

A capacidade da cafeína de potencialização do estado de alerta e a atenção prolongada está mais do que comprovada por estudos, porém alguns indivíduos relatam a ausência desses efeitos em seus organismos. Isso se dá por conta de variações nas taxas de metabolização da cafeína pelo fígado, e se dão por conta que as pessoas apresentam fatores diferenciados de metabolismo como polimorfismos genéticos, diferentes taxas de indução da metabolização pelas enzimas do citocromo P450 no fígado, alterações físicas como peso do indivíduo e sexo, doenças hepáticas também podem alterar a velocidade do metabolismo da cafeína. Ela é excretada pelos rins porém entre 1% a 2% da dose ingerida de cafeína é excretada sem alteração na urina, a maior parte da cafeína é alterada pelo fígado transformando-se em paraxantina (85%), teobromina (10%) e teofilina (5%). Em pessoas que fumam a concentração de cafeína permanece na corrente sanguínea por aproximadamente 2x mais tempo que em não fumantes, o que pode significar uma média de 6 a 10 horas no organismo, isso pode significar uma taxa de intoxicação maior em pessoas fumantes. Vale ressaltar que a cafeína também é excretada pelo leite materno, pela saliva, bile e sêmen.

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Dentre os efeitos da cafeína temos o aumento do estado de vigília e sensação de alerta, proporciona sensação de bem-estar e diminuição da fadiga. Além desses efeitos ela pode levar a efeitos indesejáveis como o aumento de secreção gástrica, aumento do refluxo gastroesofágico, riscos de aborto, pode levar a sensação de ansiedade, angústia, alterações do sono e apesar de não causar dependência química é visível em alguns casos os indivíduos apresentarem abstinência.

Os casos de intoxicação são raros porém frequentes em pessoas que não possuem hábitos alimentares como o consumo de bebidas como o café, os efeitos mais comuns de intoxicação são ansiedade, taquicardia, irritação, tremores, inquietação em casos mais graves e extremamente raros os indivíduos podem entrar em coma, arritmia e até infartos do miocárdio.

Atualmente a cafeína é utilizada tanto na dieta quanto em medicamentos associados para tratamento de dor e pode apresentar interação com vários medicamentos causando riscos a usuários de medicamentos como fluconazol, fluoxetina, verapamil, ciprofloxacino entre outros da mesma classe. Portanto o consumo de produtos que contenham cafeína precisam ser alertado aos profissionais de saúde para detecção de riscos de interação medicamentosa.

Referências bibliográficas:

TAVARES, Cristiane; SAKATA, Rioko Kimiko. Cafeína para o tratamento de dor. Rev. Bras. Anestesiol., Campinas , v. 62, n. 3, p. 394-401, June 2012 .

Daly JW - Caffeine analogs: biomedical impact. Cell Mol Life Sci, 2007;64:2153-2169.

Sawynok J, Yaksh TL - Caffeine as an analgesic adjuvant: a review of pharmacology and mechanisms of action. Pharmacol Rev, 1993;45:43-85.

Sawynok J - Methylxanthines and pain. Handb Exp Pharmacol, 2011;200:311-329.

Juliano LM, Griffiths RR - A critical review of caffeine withdrawal: empirical validation of symptoms and signs, incidence, severity, and associated features. Psychopharmacology, 2004;176:1-29.


Vitamina D: benefícios e função na saúde mental e bem-estar

Vitamina D: o que é e quais as principais fontes

Uma das principais funções da vitamina D é a manutenção da massa óssea. Ela é extremamente necessária para que nosso corpo consiga absorver cálcio. A vitamina D é essencial para ossos fortes, pois ajuda o corpo a usar cálcio consumido na dieta. Além dessa importante função, alguns estudos têm sugerido que essa vitamina também pode influenciar também o sistema imunológico.

A vitamina D pode ser encontrada em alimentos como óleos de salmão, atum e sardinha, gema de ovo, fígado, leite, iogurte e queijos ou em cápsulas ou comprimidos. No entanto, a principal fonte desse nutriente é a exposição solar. Por esta razão ela é frequentemente chamada de “vitamina do sol”. Os raios ultravioletas do tipo B (UVB) os responsáveis pela síntese dessa substância em nosso organismo.

Quais os níveis normais de vitamina D?

A quantidade correta de vitamina D pode nos proteger contra uma variedade de condições, como câncer, diabetes tipo 1, esclerose múltipla e depressão. Além disso, ela também suporta a saúde do sistema imunológico, cérebro e sistema nervoso.

Embora não exista consenso sobre os níveis necessários dessa vitamina para uma saúde ideal, destaca-se que as quantidades diferem dependendo da idade e das condições de saúde.

Em geral, uma concentração de menos de 20 nanogramas por mililitro é considerada inadequada, exigindo tratamento. As diretrizes do Institute of Medicine aumentaram a dose diária recomendada de vitamina D para 600 unidades internacionais (UI) para todos com idades entre 1 e 70 anos, e aumentaram para 800 UI para adultos acima de 70 anos para otimizar a saúde óssea. O limite superior seguro também foi aumentado para 4.000 UI. Os médicos podem prescrever mais de 4.000 UI para corrigir uma deficiência de vitamina D.

Além disso, de acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), os valores desejáveis para a população em geral é que seja superior a 20 ng/mL. Já para grupos de risco como idosos, gestantes, pacientes com osteomalácia, raquitismos, osteoporose, hiperparatireoidismo secundário, doenças inflamatórias, doenças autoimunes e renal crônica e pré-bariátricos, a recomendação é que seja entre 30 e 60 ng/mL.

No entanto, muitas pessoas não conseguem obter a quantidade suficiente. E, o que é pior, nem sabem disso. E quais são as consequências dessa deficiência?

Tradicionalmente, a deficiência dessa substância era associada ao raquitismo, uma doença na qual o tecido ósseo não mineraliza adequadamente, ocasionando a formação de ossos moles e deformidades esqueléticas. Mas, cada vez mais, as pesquisas têm revelando a importância da vitamina D no organismo na prevenção uma série de problemas de saúde.

Sintomas e causas de deficiência de vitamina D

Como falado anteriormente, os baixos níveis de vitamina D, podem ser causados por falta de exposição ao sol ou ao tipo de alimentação. Mas a deficiência dessa substância também pode ocorrer por vários outros motivos. Confira a seguir:

  • Se você não consome alimentos de origem animal e não suplementa essa substância.

  • Se sua exposição à luz solar é limitada. Pois o corpo produz vitamina D quando a pele é exposta à luz solar. Apesar de algumas pessoas se exporem ao sol, o uso de roupas longas ou coberturas para a cabeça podem restringir a exposição ao sol.

  • Pessoas que têm pele escura também podem ter comprometida a absorção de vitamina D. Pois o pigmento melanina reduz a capacidade da pele de produzir essa vitamina em resposta à exposição à luz solar. Alguns estudos mostram que adultos mais velhos, com pele mais escura, apresentam alto risco de deficiência de vitamina D.

  • Os rins não conseguem converter a vitamina D em sua forma ativa. Isso ocorre, principalmente, à medida em que as pessoas envelhecem porque os rins são menos capazes de converter a vitamina em sua forma ativa.

  • Existência de problemas no trato digestivo, que impedem a absorção adequada da vitamina do complexo D. Certos problemas médicos, incluindo a doença de Crohn, fibrose cística e doença celíaca, podem afetar a capacidade do intestino de absorver essa vitamina dos alimentos que a pessoa come.

  • Obesidade. Como o nutriente é extraído do sangue pelas células adiposas, alterando sua liberação na circulação, as pessoas com um índice de massa corporal igual ou superior a 30 podem ter, frequentemente, baixos níveis sanguíneos desse elemento.

Além de exames de sangue, como saber se a pessoa tem deficiência desse nutriente?

Entre alguns sintomas estão a dor óssea e a fraqueza muscular. No entanto, para muitas pessoas, os sintomas são sutis e até imperceptíveis. Mas, a falta de vitamina D pode representar vários riscos à saúde. Dentre eles estão: depressão, irritabilidade e fadiga.

No caso da depressão, sabe-se que a deficiência de outras substâncias, como as vitaminas B6, B12 e folato, também são responsáveis por esse problema, bem como a uma ampla gama de problemas de saúde mental e física.

Os baixos níveis sanguíneos da vitamina foram associados ao seguinte:

  1. Aumento do risco de morte por doença cardiovascular;

  2. Comprometimento cognitivo em idosos;

  3. Asma grave em crianças;

  4. Câncer;

  5. Pesquisas sugerem que a vitamina D pode desempenhar um papel na prevenção e tratamento de várias condições diferentes, incluindo diabetes tipo 1 e tipo 2, hipertensão, intolerância à glicose e esclerose múltipla.

Tratamento

Se a pessoa tiver algum sintoma, alguma situação ou predisposição para deficiência da vitamina D, recomenda-se que procure um médico. A partir de exames de sangue é possível conhecer os níveis dessa substância e, se necessário, iniciar um tratamento, com acompanhamento médico.

O tratamento para a deficiência desta vitamina envolve a obtenção de mais vitamina D – por meio de dieta e/ou suplementação. Para tratar a deficiência dessa vitamina, as maneiras pelas quais você pode ingerir aumentar o consume incluem:

  • Inclusão de suplementos;

  • Aumento da exposição solar;

  • Ingestão de alimentos que contenham vitamina D ou fortificados com vitamina D;

  • Nos casos da deficiência tenham causado depressão, recomenda-se aumentar a dose de vitamina D, bem como psicoterapia e medicamentos antidepressivos. Eles podem ser incorporados separadamente ou em combinação, dependendo dos seus sintomas e objetivos do tratamento.

FONTE: VITTUDE


VITAMINA K

A vitamina K, ou vitamina anti-hemorrágica, denota um grupo de compostos lipofílicos derivados do isopreno. Em 1929, Henrik Dam verificou o desenvolvimento de hemorragia subcutânea e anemia em galinhas submetidas à alimentação livre de lipídios. Posteriormente, constatou-se que a condição destes animais poderia ser revertida pela oferta de extratos de fígado e vários tecidos de plantas, nos quais identificou-se uma substância anti-hemorrágica solúvel presente em lipídeos.

O papel mais conhecido da vitamina K está relacionado com a sua ação no processo de coagulação sanguínea. Ela é fundamental para síntese hepática de proteínas envolvidas neste processo, como os fatores II (pró-trombina), VII, IX e X (fatores de coagulação) e as proteínas C, S e Z (inibidoras da coagulação). A hidroquinona, forma reduzida e ativa da vitamina, atua como cofator para uma enzima carboxilase, responsável pela reação de carboxilação de resíduos de ácido glutâmico (Glu) presentes em proteínas dependentes de vitamina K. A carboxilação do Glu, por sua vez, leva à formação do ácido γ-carboxiglutâmico (Gla), tornando as proteínas biologicamente ativas. Uma parte importante do metabolismo de vitamina K está relacionada a sua via de recuperação, denominada de ciclo da vitamina K. Quando um resíduo de glutamato é carboxilado, a vitamina K sofre oxidação, gerando 2,3-epoxi vitamina K. Esse metabólito é convertido novamente à sua forma ativa, pela ação da enzima microssomal, epoxi redutase de vitamina K e uma ou mais quinona redutases de vitamina K. Alguns anticoagulantes, como a warfarina e o dicumarol atuam bloqueando a redução do epóxido de vitamina K, impedindo o processo de reutilização da vitamina. Outra função da vitamina k está relacionada com a regulação do íon cálcio na matriz óssea como parte da osteocalcina (proteína do osso), uma vez que aminoácido Gla também se apresenta ligado ao mineral. Portanto, a vitamina é importante no desenvolvimento precoce do esqueleto e na manutenção do osso maduro sadio. Além dessas funções, a vitamina k também é importante para o crescimento celular, pois está envolvida na síntese de proteínas presentes no plasma, rins e outros tecidos.


Fonte: Wikpedia

Enzimas digestivas: O que são e em quais alimentos encontrar

Enzimas digestivas são proteínas com função de “quebrar” macromoléculas em porções menores, facilitando sua absorção no organismo através do intestino. Elas podem ser produzidas naturalmente pelo corpo ou ingeridas a partir da alimentação, assim acelerando as reações químicas do organismo.

Essencialmente, elas servem para que o organismo absorva melhor os nutrientes que necessita a partir do que comemos – desde vitaminas e minerais, até macronutrientes, como proteínas, carboidratos e gorduras. Assim, nutrindo e fornecendo energia às células.

Tipos de enzimas digestivas

A variedade de enzimas não é pouca, mas há três tipos especialmente importantes: a lipase, a amilase e a protease.

Lipase é uma das enzimas digestivas

A lipase é a enzima responsável pela quebra das gorduras, ou seja, atua sobre os lipídios, transformando-os em ácidos graxos e glicerol.

Leia também: As melhores opções de gorduras boas para colocar no prato

Amilase

Já a amilase é uma enzima com função de quebrar os carboidratos, mais especificamente o amido, transformando-o em maltose e glicose.

Leia mais: Os melhores carboidratos para a sua dieta

Protease

A protease, assim como a bromelina, é uma enzima digestiva que quebra as proteínas, promovendo a melhor absorção desse macronutriente no organismo.

Leia também: Sinais de que você está comendo pouca proteína

Se o corpo não conseguir produzir enzimas digestivas suficientes, as moléculas de alimentos não poderão ser digeridas adequadamente. Isso pode levar a distúrbios digestivos, como intolerância à lactose.

Glicoamilase

Auxilia na quebra do amido, transformando-o, assim, em glicose.

DPP-IV

Tem ação sobre a caseína e o glúten, substâncias alergênicas e, assim, muitas vezes responsáveis por gases e inchaço.

Alimentos ricos em enzimas digestivas naturais

Assim, comer alimentos ricos em enzimas digestivas naturais pode ajudar a melhorar a digestão. Por fim, confira algumas opções.

Fonte: Vitat

ZINCO

O zinco é um dos minerais mais importantes para o bom funcionamento do nosso organismo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência desse nutriente no corpo humano acomete um terço da população mundial. Com isso, ela pode acarretar alguns problemas de saúde, como imunidade baixa, unhas e cabelos fracos, aparecimento de infecções, falta de apetite, dificuldade de cicatrização etc.

Além de atuar diretamente nos sistemas nervoso e imunológico, podendo ajudar na proteção do organismo contra doenças e agentes externos, o zinco também tem como função auxiliar a melhora de energia, cansaço e memória, a retardar o envelhecimento, a regular a produção de proteínas e hormônios, entre outras.

Por não ser um mineral produzido pelo próprio organismo, o nutriente pode ser encontrado em fontes animais e vegetais. Que tal descobrir quais são os alimentos ricos em zinco?

Amendoim

O amendoim é uma leguminosa vegetal. Grão crocante, ele aparece comumente no dia a dia dos brasileiros como aperitivo, podendo ser consumido cru ou torrado. Além de apresentar alto valor energético e conter nutrientes como vitaminas e gorduras saudáveis, o alimento também é fonte de minerais, especialmente zinco.

Amêndoa

A amêndoa é uma oleaginosa. Rico em fibras, gorduras saudáveis, proteínas e vitaminas, o alimento pode ser utilizado na culinária de maneiras variadas, como inteiro, ralado, em pedaços, entre outras. É também se destaca por oferecer alguns minerais, como zinco.

Camarão

O camarão é um crustáceo, portanto, fonte animal de um dos alimentos ricos em zinco. Animal bastante famoso que pertence a esse grupo, ele pode ser de água doce ou salgada e consumido assado, cozido a vapor, grelhado e frito. Entre os minerais que estão contidos no alimento, o zinco é um deles.

Carne vermelha

Também proveniente de fonte animal, a carne vermelha é um dos alimentos que mais oferecem zinco ao organismo. Seja bovina, de cordeiro ou carneiro, por exemplo, quando consumida, ela também fornece proteínas, vitaminas e outros minerais, como ferro e fósforo.

Castanhas

A castanha é outro tipo de oleaginosa que contém, dentre diversos minerais como cálcio, ferro, fósforo e potássio, zinco. Além disso, tanto a castanha-do-pará quanto a de caju são ricas em outros nutrientes que são benéficos ao organismo.

Chocolate amargo

O chocolate amargo é um chocolate produzido a partir da tosta de grãos de cacau e sem a inclusão de leite. Também chamado de chocolate puro ou preto, ele apresenta menos quantidade de açúcar do que outros tipos, como o ao leite, além de oferecer vitaminas e minerais, como cobre, ferro, selênio e zinco.

Feijão

O feijão é um dos alimentos ricos em zinco que mais aparecem no prato dos brasileiros. A leguminosa também é fonte de proteínas e outros minerais, como ferro e potássio.

Grão-de-bico

O grão-de-bico também é da família das leguminosas. Conhecido também como grão-de-pato, ervanço, gravanço, entre outros nomes, ele é fonte de aminoácidos, carboidratos, proteínas e minerais, como cálcio, ferro, magnésio e zinco.

Frango

O frango é uma fonte animal de alimentos ricos em zinco. Além de fornecer alguns minerais como zinco, a proteína magra que é uma das aves mais presentes na culinária brasileira também apresenta aminoácidos e vitaminas do grupo B.

Ostra

A ostra é um dos alimentos que mais contêm zinco em sua composição. Fruto do mar, a fonte animal é nutritiva, oferecendo ao organismo, além desse e de outros minerais, ômega 3 e vitaminas.

Ovo (gema)

O ovo é um alimento de fonte animal que contém zinco em sua gema. Ele também apresenta nutrientes como os minerais ferro e selênio, e vitaminas.

Sementes de abóbora e linhaça

Enquanto a semente de abóbora é rica em nutrientes como carboidratos, fibras, proteínas, vitaminas e minerais, como zinco, a semente de linhaça – tanto marrom quanto dourada – possui fibras, ômega 3, e minerais, como zinco.



FONTE: Pão de açúcar

Considerações gerais sobre a função do cálcio no organismo

O cálcio é um dos eletrólitos do organismo, que são minerais que carregam uma carga elétrica quando dissolvidos em líquidos corporais, como o sangue; porém, a maioria do cálcio do organismo não tem uma carga. (consulte também Considerações gerais sobre eletrólitos).

Aproximadamente 99% do cálcio do organismo é armazenado nos ossos, mas o cálcio também pode ser encontrado nas células (sobretudo nas células musculares) e no sangue. O cálcio é essencial para:

  • Formação dos ossos e dentes

  • Contração muscular

  • Funcionamento normal de várias enzimas

  • Coagulação sanguínea

  • Ritmo cardíaco normal

O corpo controla com exatidão a quantidade de cálcio existente nas células e no sangue. O organismo move o cálcio dos ossos para o sangue quando necessário para manter um nível estável de cálcio no sangue. Se a pessoa não consumir uma quantidade suficiente de cálcio, o cálcio em excesso é movido dos ossos, o que causa seu enfraquecimento. Pode ocorrer osteoporose. Para manter um nível normal de cálcio no sangue sem enfraquecer os ossos, a pessoa precisa consumir pelo menos 1.000 a 1.500 miligramas de cálcio por dia.

Os níveis de cálcio no sangue são regulados principalmente por dois hormônios:

  • Hormônio da paratireoide

  • Calcitonina

O hormônio da paratireoide é produzido pelas quatro glândulas paratireoides localizadas ao redor da tireoide no pescoço. Quando os níveis de cálcio no sangue diminuem, as glândulas paratireoides produzem uma quantidade maior de hormônio da paratireoide. Quando os níveis de cálcio no sangue aumentam, as glândulas paratireoides produzem uma quantidade menor de hormônio. O hormônio da paratireoide faz o seguinte:

  • Estimula os ossos a liberarem cálcio no sangue

  • Faz com que os rins excretem uma quantidade menor de cálcio na urina

  • Estimula o trato digestivo a absorver uma quantidade maior de cálcio

  • Faz com que os rins ativem a vitamina D, que permite que o trato digestivo absorva mais cálcio

A calcitonina é produzida pelas células da tireoide. Ela reduz os níveis de cálcio no sangue ao reduzir a velocidade de decomposição dos ossos, mas apenas ligeiramente.

Uma quantidade insuficiente de cálcio no sangue é denominada hipocalcemia. Uma quantidade excessiva de cálcio no sangue é denominada hipercalcemia.


Benefícios do espinafre para a saúde

1. É rico em antioxidantes

O espinafre é um vegetal rico em compostos antioxidantes, como betacaroteno, luteína e zeaxantina. Assim, ele contribui para a prevenção de doenças como:

  • Degeneração macular: A zeaxantina e a luteína são dois carotenoides que tem um papel importante na manutenção da saúde dos olhos e, como não são produzidos pelo corpo, devem ser obtidos através da alimentação;

  • Doenças inflamatórias e autoimunes: Os antioxidantes participam da regulação do sistema imunológico, e assim ajudam a evitar reações inflamatórias exageradas, como as que vemos nas doenças autoimunes;

  • Alguns tipos de câncer: O dano ao DNA das células é uma das causas de alguns tipos de câncer. Então, uma dieta rica em alimentos antioxidantes ajuda a prevenir o aparecimento da doença.

Além disso, os antioxidantes ajudam a combater o envelhecimento precoce da pele, mantendo-a com aparência mais jovem e tonificada por mais tempo.

2. Ajuda a fortalecer os músculos

Incluir o espinafre no cardápio ajuda a aumentar a eficiência dos músculos, principalmente em exercícios de alta intensidade, como foi demonstrado em um estudo publicado no periódico Cell Metabolism.

Isso acontece porque o nitrato presente no espinafre reduz o consumo de oxigênio pelos músculos, além de aumentar sua eficiência nos exercícios. Então, podemos dizer que o marinheiro Popeye estava certo em comer espinafre para fortalecer os músculos.

3. Contribui para o controle da diabetes

De acordo com um estudo publicado no periódico Frontiers in pharmacology, o espinafre contém um antioxidante chamado ácido alfa-lipóico, que ajuda a reduzir os níveis de glicose e aumentar a sensibilidade à insulina.

Assim, o consumo de espinafre ajuda não só a prevenir, mas também a tratar a resistência à insulina e a diabetes tipo 2.

4. Mantém a saúde dos ossos

O espinafre é rico em vitamina K, que é essencial para a manutenção da densidade dos ossos.

Desta forma, o espinafre contribui para a saúde óssea, prevenindo fraturas e o desenvolvimento de osteoporose.

5. Ajuda a manter o intestino saudável

O espinafre é rico em fibras alimentares, que ajudam a prevenir e tratar a constipação intestinal.

Mas é importante manter uma boa hidratação, uma vez que as fibras precisam de água para ter esse efeito laxativo.

6. Auxilia na redução da pressão arterial

Por causa de seu alto teor de potássio, o espinafre é recomendado para pessoas com pressão arterial elevada.

Isso se deve à capacidade desse mineral de manter a elasticidade dos vasos sanguíneos e assim, reduzir a pressão.

7. Atua contra a queda de cabelo

Uma das principais causas da queda de cabelo é a deficiência de vitaminas, uma vez que os fios precisam estar bem nutridos para crescer e se manter saudáveis.

Então, incluir na dieta alimentos ricos em vitaminas, principalmente as vitaminas A e C, como o espinafre, ajuda a manter o crescimento saudável e a aparência brilhosa dos cabelos.

Tipos de Espinafre

Existem duas variedades de espinafre que são comumente cultivadas para o nosso consumo:

  • Espinafre Savoy: Tem folhas mais escuras, grossas e enrugadas, e é facilmente encontrada em supermercados;

  • Espinafre de folha lisa: Tem folhas mais largas e fáceis de limpar, e é vendido enlatado ou congelado, para ser utilizado em sopas, alimentos processados e papinhas para bebês.

Como selecionar e armazenar o espinafreA aparência do espinafre fresco deve variar do verde-médio a escuro e as folhas devem estar livres de evidências de deterioração.

  • O vegetal deve ser armazenado em um saco plástico selado na geladeira, onde pode ser mantido por cerca de quatro dias.

  • Não lave o espinafre antes de armazenar, uma vez que a umidade fará com que ele estrague mais rápido. Mas não esqueça de lavá-lo antes de comer.

Dicas e cuidados

  • Para manter o rico conteúdo de ferro do espinafre, o ideal é cozinhá-lo levemente e adicionar um pouco de suco de limão ou vinagre;

  • O espinafre é um vegetal que contém uma grande quantidade de oxalato, uma substância que pode causar a formação de cálculos renais. Então, pessoas com histórico de pedras nos rins devem evitar consumir esse vegetal em excesso;

  • O espinafre é um dos poucos vegetais que tem a recomendação de ser servido sempre cozido. Isso acontece porque ele possui, em sua composição, diversos antinutrientes, que podem afetar a absorção de vitaminas e minerais.


Fonte: Mundo boa forma

CÁLCIO DE ALGA LITHOTHAMNIUM

As algas calcárias incrustantes estão contidas no reino das plantas denominado Rhodophyta, o qual pertence às algas vermelhas. As algas calcárias tem em sua composição 76 elementos distintos e proporções totalmente biodisponíveis por se tratar de um organismo vegetal. São complexos biominerais que apresentam principalmente cálcio e magnésio. Também estão presentes em menores quantidades ou traços de elementos como: zinco, fósforo, potássio, ferro, manganês, enxofre e iodo (ORBIO®).

O cálcio é um componente estrutural dos ossos e dentes, necessário para a contração muscular, estabilização da frequência cardíaca e pressão arterial, importante na neurotransmissão, fundamental à ativação de sistemas enzimáticos (como colina, acetilase e lipase pancreática), na ativação de hormônios neurotrasmissores (noradrenalina, serotinina e acetilcolina), atua como mensageiro de receptores celulares e no processo anti-inflamatório inibindo o rolamento de leucócitos, é importante na coagulação sanguínea e necessário ao equilíbrio ácido-base do organismo (ORBIO®).

Cápsulas contendo o granulado de Lithothamnion calcareum são comercializadas como suplemento alimentar sendo recomendadas como fonte de cálcio, com a finalidade principal de prevenção da osteoporose. Inúmeras outras indicações são listadas para os produtos, tais como energético, além de diminuição de sintomas e sinais relacionados à artrite reumatóide (SOARES, 2009).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LITHOTHAMNIUM


AZEVEDO, Francisco. Lithothamnium calcareum em regeneração óssea guiada em ratos: estudo experimental. Universidade do vale do Sapucaí, Pouso Alegre, 2018. Disponível em: <http://www.univas.edu.br/mpcas/docs/dissertacoes/68.pdf >.

ORBIO. Concentrado mineral marinho: suplementação de cálcio e outros minerais orgânicos. Disponível em: <http://www.aurenyaraujo.com.br/artigos/Orbio.pdf >.

SOARES, Cristiane Mota. Estudo químico da alga Lithothamnion calcareum e avaliação da atividade inibitória do rolamento de leucócitos. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/EMCO-7SMPDM/disserta__o_vers_o_final.pdf;jsessionid=18EC7306BD2B17A079AB53062171D4B9?sequence=1 >.

CÁLCIO DE ALGA LITHOTHAMNIUM

As algas calcárias incrustantes estão contidas no reino das plantas denominado Rhodophyta, o qual pertence às algas vermelhas. As algas calcárias tem em sua composição 76 elementos distintos e proporções totalmente biodisponíveis por se tratar de um organismo vegetal. São complexos biominerais que apresentam principalmente cálcio e magnésio. Também estão presentes em menores quantidades ou traços de elementos como: zinco, fósforo, potássio, ferro, manganês, enxofre e iodo (ORBIO®).

O cálcio é um componente estrutural dos ossos e dentes, necessário para a contração muscular, estabilização da frequência cardíaca e pressão arterial, importante na neurotransmissão, fundamental à ativação de sistemas enzimáticos (como colina, acetilase e lipase pancreática), na ativação de hormônios neurotrasmissores (noradrenalina, serotinina e acetilcolina), atua como mensageiro de receptores celulares e no processo anti-inflamatório inibindo o rolamento de leucócitos, é importante na coagulação sanguínea e necessário ao equilíbrio ácido-base do organismo (ORBIO®).

Cápsulas contendo o granulado de Lithothamnion calcareum são comercializadas como suplemento alimentar sendo recomendadas como fonte de cálcio, com a finalidade principal de prevenção da osteoporose. Inúmeras outras indicações são listadas para os produtos, tais como energético, além de diminuição de sintomas e sinais relacionados à artrite reumatóide (SOARES, 2009).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LITHOTHAMNIUM


AZEVEDO, Francisco. Lithothamnium calcareum em regeneração óssea guiada em ratos: estudo experimental. Universidade do vale do Sapucaí, Pouso Alegre, 2018. Disponível em: <http://www.univas.edu.br/mpcas/docs/dissertacoes/68.pdf >.

ORBIO. Concentrado mineral marinho: suplementação de cálcio e outros minerais orgânicos. Disponível em: <http://www.aurenyaraujo.com.br/artigos/Orbio.pdf >.

SOARES, Cristiane Mota. Estudo químico da alga Lithothamnion calcareum e avaliação da atividade inibitória do rolamento de leucócitos. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/EMCO-7SMPDM/disserta__o_vers_o_final.pdf;jsessionid=18EC7306BD2B17A079AB53062171D4B9?sequence=1 >.

Potencial nutricional, funcional e terapêutico da cianobactéria spirulina.

O termo Spirulina (sinônimo de Arthrospira) se refere a um grande número de espécies de bactérias que pertencem ao filo Cyanobacteria. Trinta e cinco espécies já foram identificadas. As espécies mais comumente utilizadas na dieta são S. maxima, S. platensis e S. fusiformis1

As aplicações terapêuticas sugeridas para as cianobactérias são extremamente diversificadas, abrangendo: inibição da replicação viral; atividade antitumoral 5 , redução da hipercolesterolemia e outras hiperlipidemias 6-7, efeito antidiabetogênico 8,9, efeito anti-hipertensivo 10,11, modulador do sistema imunológico12 e regulador da resposta alérgica 13,14, aumento da absorção intestinal de vitaminas e minerais, aumento dos lactobacilos intestinais 15; coadjuvante no tratamento de indivíduos obesos 16,17, anêmicos 18-19 e redução da nefrotoxicidade por metais pesados e medicamentos 20.

A utilização da cianobactéria Spirulina na alimentação humana tem sido realizada por vários séculos.

As cianobactérias constituem uma fonte alternativa de proteínas, evidência já demonstrada em condições experimentais e industriais; trata-se de uma fonte proteica de custos mais reduzidos do que a proteína de origem animal. A Spirulina contém teor proteico superior a qualquer outra fonte alimentar, apresentando concentração de aminoácidos essenciais acima do padrão sugerido pela FAO/198521. Para Belay et al. (1993)26, 54 RASBRAN - Revista da Associação Brasileira de Nutrição. São Paulo, SP, Ano 5, n. 1, p. 52-59, Jan-Jun. 2013 - ISSN 1983-3164 | ISSN 2177-7527 (online). Cristiane Alves De Oliveira, Aline Aparecida de Oliveira Campos, Sônia Machado Rocha Ribeiro, Wemerson de Castro Oliveira, Antônio Galvão do Nascimento o consumo diário de Spirulina necessário para suprir as recomendações de aminoácidos essenciais em um adulto seria de 25 g/dia. Já foi sugerido que a ingestão diária de Spirulina de 6 g/dia para um adulto seria caracterizado como alto consumo; 3 g/dia, consumo médio e 3 - 12 g/mês, baixo consumo sendo a ingestão contemporânea de 1 – 5 g/dia 23. Estudos clínicos recentes indicam que uma ingestão de cerca de 10 g/dia por seis meses não induziu efeitos adversos 27. Sendo assim, outros estudos devem ser realizados para que se possam sugerir níveis adequados de consumo. Quanto à digestibilidade, o fato de as cianobactérias não possuírem celulose em sua parede celular como as microalgas eucarióticas favorece o aproveitamento de nutrientes, o que pode melhorar a qualidade proteica 18. Com relação à composição de carboidratos, a parede celular da Spirulina é constituída de polissacarídeos digeríveis (86%) 18. Os polissacarídeos extracelulares ou exopolissacarídeos (EPS) podem ser facilmente recuperados e possuem potencial de utilização pela indústria farmacêutica, cosmética e alimentícia como estabilizantes, emulsificantes e espessantes 28. No que diz respeito ao teor vitamínico, o β-caroteno compreende 80% do conteúdo de carotenoides da Spirulina. Um estudo com cinco mil crianças indianas que receberam uma dose diária de 1 grama de Spirulina demonstrou diminuição da deficiência crônica de vitamina A de 80% para 10%, após cinco meses de tratamento 29. Este carotenoide extraído de microalgas já vem sendo aplicado comercialmente como corante natural, antioxidante, pró-vitamina A, e em ensaios clínicos contra doenças degenerativas, visando o tratamento de morbidades de grande impacto social e econômico, como as neoplasias.



Fonte: RASBRAN - Revista da Associação Brasileira de Nutrição 2013 - Nutricionista, Mestre em Microbiologia Agrícola - Universidade Federal de Viçosa. 2 Nutricionista, Doutoranda em Ciências da Nutrição – Universidade Federal de Viçosa. 3 Nutricionista, Doutora em Bioquímica Agrícola – Universidade Federal de Viçosa. 4 Biólogo, Doutorando em Microbiologia – Universidade Federal de Viçosa. 5 Biólogo, Doutor em Microbiologia Agrícola – Universidade Federal de Viçosa.

Active Folate - Ação Cerebral

Incremento de bionutrientes essenciais na produção e manutenção de neurotransmissores.

A metilação - adição de um grupo metil a outra molécula - é um processo

bioquímico essencial e vital para o corpo humano e está envolvido diretamente

num grande número de vias bioquímicas compreendendo as vias cerebrais através dos neurotransmissores, detoxificação do organismo, saúde cardiovascular, saúde óssea, saúde muscular e todo o equilíbrio redox otimizando a antioxidação celular.

Um número e combinação de nutrientes específicos, na sua forma ativa, são necessários para dar o suporte endógeno adequado ao processo de metilação. Além do processo bioquimico de metilação. vários outros fatores genéticos e fisiológicos são impactados de forma positiva com a combinação das formas ativas do folato, da cobalamina e da piridoxina.


Fonte: Active Folate

CRANBERRY - CLINICMAIS

Como é desconfortável quando começa aquela dorzinha na bexiga e você já sabe que algo está estranho não é mesmo?!

Uma dica valiosa para quem sofre com infecções do trato urinário é o produto Cranberry, sabe porquê?

Pois ele é rico em proantocianidina, e é apontado por estudos como sendo o mais potente para inibir a aderência da bactéria E.coli na mucosa da bexiga, assim combatendo as infecções do trato urinário.


Fonte: Clinicmais

Resveratrol desempenha importante papel no mecanismo de proteção na doença renal

O Resveratrol - 3,5,4’-trihidroxi-droxiestilbeno (RESV) - é uma fitoalexina polifenólica de ocorrência natural em muitas plantas e seus produtos processados, como uvas, frutas vermelhas, vinho tinto e amendoim,1 que apresenta inúmeros benefícios à saúde. O RESV é um dos estilbenos naturais mais importantes e tem sido amplamente estudado. Foi demonstrado que a substância possui propriedades de promoção da saúde e características antioxidantes, antiinflamatórias, cardioprotetoras, antidiabetes, anti-câncer, quimiopreventivas e neuroprotetoras.2-6 Diversos estudos recentes relatam os potenciais benefícios à saúde cardiovascular e efeitos sobre doença renal proporcionados pelo RESV.

ThumO RESV é um potente agente antioxidante que pode atuar como quelante de espécies reativas de oxigênio (ERO) e ferro.7 Além disso, o RESV pode ter vários efeitos protetores contra distúrbios associados à idade, como doença renal, através da ativação da sirtuína 1 deacetilase dependente de NAD+ (SIRT1). Esta proteína foi associada à extensão da vida em restrição calórica e ao retardamento do aparecimento de doenças relacionadas ao envelhecimento. Além disso, a SIRT1 pode regular várias funções celulares, incluindo apoptose, biogênese mitocondrial, inflamação, metabolismo de glicose/lipídios, autofagia e adaptações ao estresse celular, através da desacetilação das proteínas alvo.7

O excesso de ERO está associado a uma variedade de doenças e ao processo de envelhecimento, suscitando uma série de vias de resposta celular.8,9 O estresse oxidativo é induzido por um desequilíbrio entre a produção de ERO e defesas antioxidantes. Assim, antioxidantes exógenos ou a modulação de enzimas antioxidantes podem reduzir o estresse oxidativo. Estudos anteriores demonstram que o RESV pode quelar diretamente as ERO.10 Além de quelar ERO, o RESV administrado por vias exógenas modula a expressão e a atividade de enzimas antioxidantes tais como superóxido dismutase (SOD), glutationa-peroxidase (GPx) e catalase, seja por regulação transcricional via fator nuclear eritroide 2 relacionado ao fator 2 (Nrf2), proteína ativadora 1 (AP-1), proteína forkhead box O (FOXO), ou por meio de modificações enzimáticas.11

O envelhecimento é um processo inevitável que afeta todos os órgãos. A ruptura da homeostase celular relacionada à idade leva a reduções na capacidade de resposta ao estresse fisiológico e disfunções de órgãos. Foram identificadas sete sirtuínas em mamíferos, sendo a SIRT1 a mais intimamente associada ao Sir2.12 A SIRT1 deacetila diversos substratos e é um importante regulador de uma ampla gama de processos celulares, incluindo os de respostas ao stress, sobrevivência celular, biogênese mitocondrial e metabolismo em resposta a energia celular e estado redox.12,13 Foi demonstrado que o RESV ativa a SIRT1 através de vários mecanismos.

Park et al.14 demonstraram que o RESV ativa a SIRT1 através da ativação da proteína quinase ativada por AMP (AMPK). Isto foi possível através da inibição da fosfodiesterase 4 (PDE 4) e da elevação de adenosina monofosfato cíclico (AMPc) nas células, proporcionando assim um novo mecanismo para explicar a ativação da SIRT1 por RESV.14 Uma relação direta entre a SIRT1 e os benefícios metabólicos do RESV foram demonstrados em estudo mais recente de Price et al.15

Referências bibliográficas

  • Bertelli AA, Das DK. Grapes, wines, resveratrol, and heart health. J Cardiovasc Pharmacol 2009;54:468-76. DOI: http://dx.doi.org/10.1097/FJC.0b013e3181bfaff3

  • » http://dx.doi.org/10.1097/FJC.0b013e3181bfaff3 2

  • Timmers S, Konings E, Bilet L, Houtkooper RH, van de Weijer T, Goossens GH, et al. Calorie restriction-like effects of 30 days of resveratrol supplementation on energy metabolism and metabolic profile in obese humans. Cell Metab 2011;14:612-22. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.cmet.2011.10.002

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  • Brasnyó P, Molnár GA, Mohás M, Markó L, Laczy B, Cseh J, et al. Resveratrol improves insulin sensitivity, reduces oxidative stress and activates the Akt pathway in type 2 diabetic patients. Br J Nutr 2011;106:383-9. PMID: 21385509 DOI: http://dx.doi.org/10.1017/S0007114511000316

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  • Magyar K, Halmosi R, Palfi A, Feher G, Czopf L, Fulop A, et al. Cardioprotection by resveratrol: A human clinical trial in patients with stable coronary artery disease. Clin Hemorheol Microcirc 2012;50:179-87.5

  • Kondratyuk TP, Park EJ, Marler LE, Ahn S, Yuan Y, Choi Y, et al. Resveratrol derivatives as promising chemopreventive agents with improved potency and selectivity. Mol Nutr Food Res 2011;55:1249-65. PMID: 21714126 DOI: http://dx.doi.org/10.1002/mnfr.201100122

  • » http://dx.doi.org/10.1002/mnfr.201100122


Vitamina C e a resposta imunológica

O sistema imunológico é uma rede de órgãos, tecidos e células, que protege o hospedeiro de uma variedade de patógenos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas, além de ajudar a reparar os danos por insultos nocivos causados ​​por fatores externos, como poluentes ambientais e toxinas inatas dos alimentos. Cada estágio dessa resposta imune depende da presença de certos micronutrientes. E mais de meio século de pesquisa mostrou que a vitamina C é um participante crucial em vários aspectos do sistema imunológico, particularmente na função das células imunes.

A vitamina C é também conhecida como ácido ascórbico, ácido deidroascórbico, L-ácido ascórbico e vitamina antiescorbútica. Por ser solúvel em água, acredita-se que ela faça parte da primeira linha de defesa do organismo, contribuindo para seus efeitos moduladores imunológicos ativos e inativos.

Em outas palavras, a vitamina C protege as células do organismo contra o estresse oxidativo causado por infecções, demonstrando seu papel na saúde. Ela se acumula nas células fagocíticas, como os neutrófilos, e pode melhorar a quimiotaxia, fagocitose, geração de oxidantes e, por fim, a morte microbiana. Sua concentração em fagócitos e linfócitos é alta se comparada a níveis plasmáticos, o que pode indicar um papel no funcionamento destas células.

Sua absorção ocorre por processo ativo, dependente de sódio, na membrana da borda em escova da mucosa intestinal, e por um mecanismo independente de sódio na membrana basolateral. Sua biodisponibilidade é determinada medindo-se o aumento da concentração da vitamina no plasma após uma dose oral, fazendo a comparação com o aumento da concentração após a mesma dose administrada por via intravenosa.

A deficiência de vitamina C resulta em imunidade prejudicada e, consequentemente, maior risco de contrair doenças. Um dos sintomas importantes do escorbuto é a suscetibilidade acentuada a infecções, principalmente do trato respiratório.

A recomendação da vitamina para indivíduos da faixa etária de 19 a ≥ 70 anos (RDA) é de 75 mg/d para mulheres e 90 mg/d para homens. Esse nutriente é encontrado exclusivamente em alimentos de origem vegetal, sendo as maiores fontes: laranja pera, mamão papaia, manga palmer, acerola, caju, brócolis, rúcula e outros.

Não há evidencia de nenhum efeito significativo da suplementação com vitamina C para prevenção de resfriado comum, mas alguns estudos demonstram diminuição do período e gravidade da doença, bem como na melhora dos sintomas.

Pensando no momento em que estamos vivendo, vale ressaltar que o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) emitiu uma nota informando que NÃO EXISTEM PROTOCOLOS TÉCNICOS, NEM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS QUE SUSTENTEM ALEGAÇÕES MILAGROSAS para tratamento do novo Coronavírus (SARS-CoV-2). Segundo a mesma linha, o Ministério da Saúde afirma que não há nenhum tratamento específico capaz de realizar prevenção ou cura da infecção por COVID-19 até o momento.

Certamente, uma alimentação rica em micronutrientes (minerais e vitaminas) associada a substâncias bioativas (não nutrientes) presentes em alimentos que possuem atividade de redução do risco de doenças, se utilizados de forma habitual, podem condicionar um sistema imunológico mais eficiente, com menor risco de doenças. A alimentação saudável depende de uma diversidade alimentar, não de supostos superalimentos isolados, e deve ser adequada a cada indivíduo conforme assistência prestada pelo nutricionista.

Referências:

CARR, A. C.; MAGGINI, S. Vitamin C and Immune Function. Nutrients, v. 9, n. 11, 3 nov. 2017.

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS – CFN. Orientações à população e para os nutricionistas sobre o novo coronavírus.

COZZOLINO, Silvia M. Franciscato. Biodisponibilidade de nutrientes. 5ed. São Paulo: Editora Manole, 2016.

MOUSAVI, S.; BERESWILL, S.; HEIMESAAT, M. M. Immunomodulatory and Antimicrobial Effects of Vitamin C. Eur J Microbiol Immunol, v. 9, n. 3, p. 73-79, 3 out. 2019.


VITAMINA D

A insuficiência de vitamina D é associada com risco aumentado de fraturas, uma vez que leva ao aumento de secreção do paratormônio e ao remodelamento ósseo o qual pode resultar em perda de massa óssea, portanto, causando fragilidade óssea. As suas ações fisiológicas ao nível do metabolismo ósseo extensamente conhecidas, possuindo um papel fundamental nos níveis de cálcio sérico, exercendo essa ação através da promoção da absorção de cálcio e fósforo a partir do intestino e da reabsorção óssea do cálcio (SILVA; SCHNEIDER, 2016)

Recentemente, tem crescido o interesse pelo papel da vitamina D nos diferentes sítios do corpo humano. Estudos mais recentes indicam que o seu papel fisiológico não se restringe ao metabolismo ósseo, estando associado a outras situações clínicas como, por exemplo, a diabetes, doenças cardiovasculares, esclerose múltipla, cancro, distúrbios psiquiátricos, doença neuro-musculares (ESERIAN, 2013).

De maneira geral, o efeito da vitamina D no sistema imunológico se traduz em aumento da imunidade inata associado a uma regulação multifacetada da imunidade adquirida. Estudos tem verificado uma relação entre a deficiência de vitamina D e a prevalência de algumas doenças autoimunes. Sugere-se que a vitamina D e seus análogos não só previnam o desenvolvimento de doenças autoimunes como também poderiam ser utilizados no seu tratamento (MARQUES, 2010).

Baixos níveis de vitamina D têm sido associados com lesões neuromusculares, lesões dos vasos sanguíneos principais, que irrigam o cérebro, tronco cerebral e a medula espinhal superior. Um exemplo disso, foi uma pesquisa realizada com 96 pacientes com AVC, entre 2013 e 2014, avaliando o nível de vitamina D (MARQUES, 2010).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VITAMINA D

ESERIAN, Jaqueline Kalleian. The role of vitamin D in the development and treatment of neuropsychiatric disorders. Revista de ciência médicas e biológicas, Salvador, v. 12, n. 2, p. 234-238, maio/ago. 2013. Disponível em: <http://formsus.datasus.gov.br/novoimgarq/31443/5720810_345331.pdf >.

MARQUES, Cláudia Diniz Lopes et al. A importância dos níveis de vitamina D nas doenças autoimunes. Revista brasileira de reumatologia, São Paulo, v. 50, n. 1, p. 67-80, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbr/v50n1/v50n1a07.pdf >.

PINHEIRO, Tânia Marisa Macedo. A importância clínica da vitamina D. Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2015. Disponível em: <https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/5301/1/PPG_27959.pdf >.

SILVA, Patrícia Zambone da Silva; SCHNEIDER, Rodolfo Herberto. The role of vitamin D in muscle strength among the elderly. Revista acta fisiátrica, São Paulo, v. 23, n. 2, p. 96-101, 2016. Disponível em: <file:///C:/Users/HILE1/Downloads/v23n2a09%20(2).pdf >.

ANTIOXIDANTES

Os antioxidantes são substâncias que têm a capacidade de proteger as células contra os efeitos dos radicais livres produzidos pelo organismo. Eles também podem favorecer o aumento da imunidade e a prevenção de doenças como artrite reumatoide, alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares e relacionadas ao envelhecimento, como o Alzheimer, entre outras.

Os antioxidantes mais conhecidos são as vitaminas A, C e E, que têm a capacidade de atrasar e até de inibir a oxidação celular, que é um processo natural que acontece em nosso corpo, e de auxiliar na regulação de radicais livres.

Onde são encontrados?

Há uma grande variedade de alimentos ricos em antioxidantes. Frutas, legumes, verduras, sementes e grãos são as principais fontes naturais. Como elas contêm alto teor de fibras e baixo teor de colesterol e gordura saturada, ganham um motivo a mais para serem consumidas.

Ervas, especiarias e até cacau e café também contêm essas substâncias que fazem bem ao organismo, o que significa que não é apenas no almoço e no jantar que elas podem estar presentes na dieta.

São alguns dos principais antioxidantes e exemplos de alimentos que são fontes dessas substâncias:

Consumo equilibrado

Porém, é preciso ter cautela quando o assunto é o consumo dos antioxidantes. Isso porque os radicais livres, que são seus alvos, também têm o seu papel. Além de colaborar com as defesas do organismo contra infecções, eles ajudam na conversão das células de gordura em músculos.

Especialistas ressaltam que prejudicial é o excesso de radicais livres no organismo, tornando-se tóxico. Combater o estresse, evitar o cigarro e o consumo de bebida alcoólica, a radiação ultravioleta do sol e a poluição ambiental são maneiras de ficar longe desse possível excesso.

Já em relação aos antioxidantes, garantir o seu consumo de forma natural é o mais indicado, evitando o consumo abusivo de suplementos. Vale sempre manter uma alimentação equilibrada e contar com a orientação de um profissional de saúde.



Texto: Karina Fusco | Edição: Thaís Guimarães de Lima | Design: Alex Mendes

Fonte: MayoClinic, Associação Dietética Britânica e Universidade Estadual de Campinas / Unimed

CURCÚMA

BENEFÍCIOS DA CURCUMA

A cúrcuma, açafrão-da-índia, açafrão-da-terra ou tumérico é uma espécie de raiz com propriedades medicinais. Normalmente é usada em forma de pó para temperar carnes ou legumes especialmente na Índia e países do oriente.

Além de ser ter uma grande potencial antioxidante, a cúrcuma também pode ser usada como remédio natural para melhorar problemas gastrointestinais, febre, tratar resfriados e, até, reduzir o colesterol alto.

Para que serve e benefícios

As principais propriedades da cúrcuma são a sua ação anti-inflamatória, antioxidante, antibacteriana e digestiva e, por isso, esta planta tem vários benefícios para o corpo, como:

Melhorar a digestão;

Ajudar na perda de peso;

Combater resfriados e gripes;

Evitar crises de asma;

Desintoxicar e tratar problemas de fígado;

Regular a flora intestinal;

Regular colesterol;

Estimular o sistema imune;

Aliviar inflamações da pele, como eczema, acne ou psoríase;

Melhorar a resposta anti-inflatória natural.

Além disso, a cúrcuma pode ser utilizada como tônico cerebral, ajuda a inibir a formação de coágulos no sangue e até contribui para aliviar os sintomas de tensão pré-menstrual.

O princípio ativo responsável pelo potencial medicinal da cúrcuma é a curcumina, que inclusive vem sendo estudada para ser usada em forma de gel ou pomada para tratar feridas na pele, como queimaduras, porque tem apresentado ótimos resultados nos estudos científicos.

Como usar

A parte mais utilizada da cúrcuma é o pó da sua raiz, para temperar comidas, mas também pode ser consumida na forma de cápsulas. Além disso, as suas folhas podem ainda ser utilizadas na preparação de alguns chás.

Infusão de cúrcuma: Colocar 1 colher de café de pó de cúrcuma em 150 ml de água fervente e deixar repousar por cerca de 10 a 15 minutos. Depois de amornar, beber até 3 xícaras por dia no intervalo das refeições;

Cápsulas de cúrcuma: geralmente a dosagem recomendada é de 2 cápsulas de 250 mg a cada 12 horas, totalizando 1 g por dia, no entanto, a dosagem pode variar de acordo com o problema a tratar;

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais da cúrcuma estão relacionados com sua utilização excessiva, podendo causar irritação no estômago e enjoo.

Quem não deve usar

Apesar de ter vários benefícios para saúde a cúrcuma está contraindicada em pacientes que estejam tomando remédios anticoagulantes e com obstrução das vias biliares devido à pedra na vesícula. A cúrcuma na gravidez ou lactação só deve ser utilizada sob orientação médica.

Referencias:

SANTOS Jessica; STRAHLER Talia et al. Curcumin supplementation improves vascular endothelial function in healthy middle-aged and older adults by increasing nitric oxide bioavailability and reducing oxidative stress. AGING. 9. 1; 187-205, 2017

  • QIN Sin et al. Efficacy and safety of turmeric and curcumin in lowering blood lipid levels in patients with cardiovascular risk factors: a meta-analysis of randomized controlled trials. Nutrition Journal. 16. 1-10, 2017

  • SU-KYUNG Shin et al. Long-term Curcumin Administration Protects Against Atherosclerosis via Hepatic Regulation of Lipoprotein Cholesterol Metabolism. Molecular Nutrition & Food Research . 55. 12; 1820-1840, 2011

  • ZHANG Dong-wei; DU Min et al. Curcumin and Diabetes: A Systematic Review. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine. 1-12, 2013

  • LYFE BOTANICALS. 10 Health Benefits and Uses for Turmeric Curcumin Supplements. Disponível em: <https://lyfebotanicals.com/health/turmeric-benefits/>. Acesso em 14 Nov 2019

São moléculas orgânicas e inorgânicas e os átomos que contêm um ou mais elétrons não pareados, com existência independente, podem ser classificados como radicais livres (Halliwell, 1994). Essa configuração faz dos radicais livres moléculas altamente instáveis, com meia-vida curtíssima e quimicamente muito reativas. A presença dos radicais é crítica para a manutenção de muitas funções fisiológicas normais (Pompella, 1997).

Os radicais livres podem ser gerados no citoplasma, nas mitocôndrias ou na membrana e o seu alvo celular (proteínas, lipídeos, carboidratos e DNA) está relacionado com o seu sítio de formação (Anderson, 1996; Yu & Anderson, 1997). Entre as principais formas reativas de oxigênio o O2- apresenta uma baixa capacidade de oxidação, o OH. mostra uma pequena capacidade de difusão e é o mais reativo na indução de lesões nas moléculas celulares. O H2O2 não é considerado um radical livre verdadeiro, mas é capaz de atravessar a membrana nuclear e induzir danos na molécula de DNA por meio de reações enzimáticas (Anderson, 1996).

Estresse oxidativo

A formação de radicais livres in vivo ocorre via ação catalítica de enzimas, durante os processos de transferência de elétrons que ocorrem no metabolismo celular e pela exposição à fatores exógenos (Quadro 1). Contudo, na condição de pró-oxidante a concentração desses radicais pode aumentar devido à maior geração intracelular ou pela deficiência dos mecanismos antioxidantes (Cerutti, 1991, 1994). O desequilíbrio entre moléculas oxidantes e antioxidantes que resulta na indução de danos celulares pelos radicais livres tem sido chamado de estresse oxidativo (Sies, 1993).

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A ocorrência de um estresse oxidativo moderado, freqüentemente é acompanhada do aumento das defesas antioxidantes enzimáticas, mas a produção de uma grande quantidade de radicais livres pode causar danos e morte celular (Anderson, 1996).

Os danos oxidativos induzidos nas células e tecidos têm sido relacionados com a etiologia de várias doenças, incluindo doenças degenerativas tais como as cardiopatias, aterosclerose e problemas pulmonares (Quadro 2) (Ames et al., 1993; Witzum, 1994; Roy & Kulkarni, 1996; Stahl & Sies, 1997). Os danos no DNA causados pelos radicais livres também desempenham um papel importante nos processos de mutagênese e carcinogênese (Poulsen et al., 1998).

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A utilização de compostos antioxidantes encontrados na dieta ou mesmo sintéticos é um dos mecanismos de defesa contra os radicais livres que podem ser empregados nas indústrias de alimentos, cosméticos, bebidas e também na medicina, sendo que muitas vezes os próprios medicamentos aumentam a geração intracelular desses radicais (Doroshow, 1983; Halliwell et al., 1995; Weijl et al., 1997).

ESTRATÉGIAS DA DEFESA ANTIOXIDANTE

A produção contínua de radicais livres durante os processos metabólicos levou ao desenvolvimento de muitos mecanismos de defesa antioxidante para limitar os níveis intracelulares e impedir a indução de danos (Sies, 1993). Os antioxidantes são agentes responsáveis pela inibição e redução das lesões causadas pelos radicais livres nas células.

Uma ampla definição de antioxidante é "qualquer substância que, presente em baixas concentrações quando comparada a do substrato oxidável, atrasa ou inibe a oxidação deste substrato de maneira eficaz" (Sies & Stahl, 1995).

Esses agentes que protegem as células contra os efeitos dos radicais livres podem ser classificados em antioxidantes enzimáticos ou não-enzimáticos (Quadro 3) (Sies, 1993).

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Mecanismos de proteção

Os antioxidantes atuam em diferentes níveis na proteção dos organismos:

  • O primeiro mecanismo de defesa contra os radicais livres é impedir a sua formação, principalmente pela inibição das reações em cadeia com o ferro e o cobre.

  • Os antioxidantes são capazes de interceptar os radicais livres gerados pelo metabolismo celular ou por fontes exógenas, impedindo o ataque sobre os lipídeos, os aminoácidos das proteínas, a dupla ligação dos ácidos graxos poliinsaturados e as bases do DNA, evitando a formação de lesões e perda da integridade celular. Os antioxidantes obtidos da dieta, tais como as vitaminas C, E e A, os flavonóides e carotenóides são extremamente importantes na intercepção dos radicais livres.

  • Outro mecanismo de proteção é o reparo das lesões causadas pelos radicais. Esse processo está relacionado com a remoção de danos da molécula de DNA e a reconstituição das membranas celulares danificadas.

  • Em algumas situações pode ocorrer uma adaptação do organismo em resposta a geração desses radicais com o aumento da síntese de enzimas antioxidantes.

O controle do nível das enzimas antioxidantes nas células é extremamente importante para a sobrevivência no ambiente aeróbico (Barnett & King, 1995). Os organismos eucariotos possuem enzimas antioxidantes como a superóxido dismutase, a catalase e a glutationa peroxidase que reagem com os compostos oxidantes e protegem as células e os tecidos do estresse oxidativo (Traber, 1997). Em adição aos efeitos protetores dos antioxidantes endógenos, a inclusão de antioxidantes na dieta é de grande importância e o consumo de frutas e vegetais está relacionado com a diminuição do risco do desenvolvimento de doenças associadas ao acúmulo de radicais livres (Pompella, 1997).

Os estudos sobre os antioxidantes têm ressaltado, principalmente, o uso de nutrientes isolados no tratamento e prevenção de doenças. Entretanto, nos alimentos são encontrados uma grande variedade de substâncias que podem atuar em sinergismo na proteção das células e tecidos (Jacob, 1995; Niki et al., 1995; Hercberg et al., 1998).

O efeito cooperativo entre as vitaminas C e E é freqüentemente mencionado na literatura, mostrando que a interação dessas vitaminas é efetiva na inibição da peroxidação dos lipídeos da membrana e na proteção do DNA (Gey, 1998).

A importância concernente ao desempenho dos antioxidantes in vivo depende dos fatores: tipos de radicais livres formados; onde e como são gerados esses radicais; análise e métodos para a identificação dos danos, e doses ideais para obter proteção.

Assim, é perfeitamente possível que um antioxidante atue como protetor em determinado sistema, mas que falhe na proteção, ou mesmo que aumente as lesões induzidas em outros sistemas, ou tecidos (Halliwell et al., 1995).

A vitamina C, por exemplo, atua na fase aquosa como um excelente antioxidante sobre os radicais livres, mas não é capaz de agir nos compartimentos lipofílicos para inibir a peroxidação dos lipídeos. Por outro lado, estudos in vitro mostraram que essa vitamina na presença de metais de transição, tais como o ferro, pode atuar como uma molécula pró-oxidante e gerar os radicais H2O2 e OH·. Geralmente, esses metais estão disponíveis em quantidades muito limitadas e as propriedades antioxidantes dessa vitamina predominam in vivo (Odin, 1997).

VITAMINAS ANTIOXIDANTES

Os alimentos contêm compostos oxidantes, os quais podem ocorrer naturalmente ou ser introduzidos durante o processamento para o consumo (Waters et al., 1996). Por outro lado, os alimentos, principalmente as frutas, verduras e legumes (Quadro 4), também contêm agentes antioxidantes, tais como as vitaminas C, E e A, a clorofilina, os flavonóides, carotenóides, curcumina e outros que são capazes de restringir a propagação das reações em cadeia e as lesões induzidas pelos radicais livres (Stavric, 1994; Fotsis et al., 1997; Pool-Zobel et al., 1997).

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As vitaminas C, E e o b-caroteno são consideradas excelentes antioxidantes, capazes de seqüestrar os radicais livres com grande eficiência. O uso de medicamentos, o tabagismo, as condições nutricionais, o consumo de álcool, a poluição do ar e outros fatores podem diminuir os níveis de antioxidantes celulares (Machlin, 1992; Roe, 1992). As defesas antioxidantes do organismo podem ser restabelecidas com dietas apropriadas e suplementos vitamínicos (Caragay, 1992; Anderson, 1996).

A vitamina C (ácido ascórbico) é, geralmente, consumida em grandes doses pelos seres humanos, sendo adicionada a muitos produtos alimentares para inibir a formação de metabólitos nitrosos carcinogênicos. A vitamina C da dieta é absorvida de forma rápida e eficiente por um processo dependente de energia. O consumo de doses altas pode levar ao aumento da concentração dessa vitamina nos tecidos e no plasma sangüíneo.

Os benefícios obtidos na utilização terapêutica da vitamina C em ensaios biológicos com animais incluem o efeito protetor contra os danos causados pela exposição às radiações e medicamentos (Amara-Mokrane et al., 1996). Os estudos epidemiólogicos também atribuem a essa vitamina um possível papel de proteção no desenvolvimento de tumores nos seres humanos (Lupulescu, 1993; Duthie et al., 1996). Contudo, a recomendação de suplementação dessa vitamina deve ser avaliada especificamente para cada caso, pois existem muitos componentes orgânicos e inorgânicos nas células que podem modular a atividade da vitamina C, afetando sua ação antioxidante.

A vitamina E é um componente dos óleos vegetais encontrada na natureza em quatro formas diferentes a, b, g e d-tocoferol, sendo o a-tocoferol a forma antioxidante amplamente distribuída nos tecidos e no plasma.

A vitamina E encontra-se em grande quantidade nos lipídeos, e evidências recentes sugerem que essa vitamina impede ou minimiza os danos provocados pelos radicais livres associados com doenças específicas, incluindo o câncer, artrite, catarata e o envelhecimento (Morrissey et al., 1994; Heinonen et al., 1998). A vitamina E tem a capacidade de impedir a propagação das reações em cadeia induzidas pelos radicais livres nas membranas biológicas (Traber & Packer, 1995). Os danos oxidativos podem ser inibidos pela ação antioxidante dessa vitamina, juntamente com a glutationa, a vitamina C e os carotenóides, constituindo um dos principais mecanismos da defesa endógena do organismo (Riley, 1994).

A vitamina A é um fator importante no crescimento e na diferenciação celular. Além disso, tem apresentado ação preventiva no desenvolvimento de tumores da bexiga, mama, estômago e pele, em estudos realizados com animais. Estudos epidemiológicos também mostraram que o consumo regular de alimentos ricos em vitaminas A e C pode diminuir a incidência de câncer retal e de cólon. O b-caroteno, o mais importante precursor da vitamina A, está amplamente distribuído nos alimentos e possui ação antioxidante.

FLAVONÓIDES ANTIOXIDANTES

Entre os antioxidantes presentes nos vegetais, os mais ativos e freqüentemente encontrados são os compostos fenólicos, tais como os flavonóides. As propriedades benéficas desses compostos podem ser atribuídas à sua capacidade de seqüestrar os radicais livres (Decker, 1997). Os compostos fenólicos mais estudados são: o ácido caféico, o ácido gálico e o ácido elágico. Esses compostos de considerável importância na dieta podem inibir o processo de peroxidação lipídica (Hartman & Shankel, 1990; Halliwell et al., 1995).

O ácido elágico, encontrado principalmente na uva, morango e nozes, tem sido efetivo na prevenção do desenvolvimento do câncer induzido pelas substâncias do cigarro (Castonguay et al., 1990).

A curcumina, um composto fenólico usado como corante de alimentos, é um antioxidante natural derivado da cúrcuma (Curcuma longa) que tem sido extensivamente investigado. A curcumina seqüestra os radicais livres e inibe a peroxidação lipídica, agindo na proteção celular das macromoléculas celulares, incluindo o DNA, dos danos oxidativos (Kunchandy & Rao, 1990; Subramanian et al., 1994).

Os compostos fenólicos podem inibir os processos da oxidação em certos sistemas, mas isso não significa que eles possam proteger as células e os tecidos de todos os tipos de danos oxidativos. Esses compostos podem apresentar atividade pró-oxidante em determinadas condições (Decker, 1997).

Existe na literatura muita controvérsia sobre o mecanismo de ação dos flavonóides. Os flavonóides atuam como antioxidantes na inativação dos radicais livres, em ambos os compartimentos celulares lipofílico e hidrofílico. Esses compostos têm a capacidade de doar átomos de hidrogênio e portanto, inibir as reações em cadeia provocadas pelos radicais livres (Hartman & Shankel, 1990; Arora et al., 1998). Os flavonóides mais investigados são: a quercetina, a miricetina, a rutina e a naringenina (Hartman & Shankel, 1990).

A quercetina está presente nas frutas e vegetais, e é o flavonóide mais abundante encontrado no vinho tinto. Entretanto, esse antioxidante pode reagir com ferro e tornar-se um pró-oxidante (Gaspar et al., 1993).

Os flavonóides miricetina, quercetina e rutina foram mais efetivos do que a vitamina C na inibição dos danos oxidativos induzidos pelo H2O2 no DNA de linfócitos humanos (Noroozi et al., 1998).

(-)-epicatequina e rutina apresentaram atividade antioxidante sobre o OH· superior ao antioxidante manitol, um conhecido seqüestrador de radicais hidroxila (Hanasaki et al., 1994).

Outros flavonóides naturais, (-)-epicatequina e (-)-epigalocatequina, com propriedades antioxidantes e inibidores do processo de carcinogênese, são encontrados no chá verde e em menores concentrações no chá preto (Rice-evans et al., 1995; Mukherjee et al., 1997).

Knekt et al. (1997) encontraram uma relação inversa entre o consumo de flavonóides na dieta e o desenvolvimento de tumores em indivíduos na faixa etária de 50 anos e não-fumantes. Os autores observaram que entre as muitas fontes de flavonóides da dieta, o consumo de maçãs apresentou os melhores resultados na prevenção do desenvolvimento de tumores no pulmão.

Minerais Antioxidantes

O estresse oxidativo tem sido freqüentemente relacionado às fases de iniciação e promoção do processo de carcinogênese. As enzimas antioxidantes, dependentes de selênio e zinco, que antagonizam esse processo estão em níveis baixos nas células tumorais (Grigolo et al., 1998).

Tem sido demonstrado que os tumores apresentam menores concentrações da enzima superóxido dismutase dependente de zinco e cobre em comparação aos tecidos normais (Grigolo et al., 1998). Além do selênio, o zinco é freqüentemente mencionado na literatura como um mineral "antioxidante" envolvido nos mecanismos celulares de defesa contra os radicais livres (Alfieri et al., 1998; Yiin & Lin, 1998).

Níveis reduzidos de selênio, um elemento traço essencial para os seres humanos e animais, nas células e tecidos tem como conseqüência concentrações menores da enzima antioxidante glutationa peroxidase, resultando em maior suscetibilidade das células e do organismo aos danos oxidativos induzidos pelos radicais livres (Scieszka et al., 1997). Há na literatura evidências de que a deficiência de selênio é um fator importante de predisposição no desenvolvimento de tumores. Os estudos epidemiológicos mostram a relação inversa entre os níveis de selênio no plasma e a incidência de câncer (Fiala et al., 1998). Dados epidemiológicos também mostraram que o selênio pode interagir com as vitaminas A e E na prevenção do desenvolvimento de tumores e na terapia da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) (Delmas-Beauvieux et al., 1996). Entretanto, outros resultados mostraram que a suplementação com esse mineral "antioxidante" pode aumentar os processos de carcinogênese, recomendando cautela na administração de selênio para os seres humanos (Birt, 1986).

Fonte: Scielo - Escrito por: Maria de Lourdes Pires BianchiLusânia Maria Greggi Antunes

VITAMINA C E ZINCO

A combinação de vitamina C (ácido ascórbico) e Zinco, dois micronutrientes que desempenham papéis importantes em inúmeros processos metabólicos do nosso organismo e atuam de forma complementar para o perfeito funcionamento do sistema imunológico.

Essa combinação ajuda nosso organismo a utilizar todo o seu potencial de defesa. O Zinco auxilia na multiplicação das células de defesa enquanto a Vitamina C ajuda no funcionamento adequado das mesmas.

BENEFÍCIOS:

• Prevenir e melhorar gripes e resfriados.

• Proteção contra infecções ao atuar no sistema imune.

• Funcionamento adequado do sistema imunológico.

• Melhora a absorção de ferro.

• Facilita a cicatrização de feridas, pois auxiliam na síntese do colágeno.

• Ação antioxidante.

• A Vitamina C aumenta a produção de anticorpos, sendo essencial para o bom funcionamento do sistema imunológico.

• O Zinco completa a ação da vitamina C no sistema imunológico, pois participa da produção de anticorpos e das células responsáveis pela defesa no nosso organismo. na proteção dos danos causados pelos radicais livres e no funcionamento do sistema imune.”

“O Zinco contribui para a manutenção do cabelo, da pele e das unhas, auxilia na visão, no metabolismo da vitamina A, no metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, na síntese de proteínas, no processo de divisão celular e na manutenção dos ossos.”

“A vitamina C auxilia na formação do colágeno, na regeneração da forma reduzida da vitamina E e no metabolismo energético, de proteínas, carboidratos e gorduras.”

FEMME BEAUTY

Skin Hair & Nails é um produto indicado para fortalecimento e regeneração do cabelo, pele e unhas. Contém vitaminas e minerais em sua formulação como silicio, biotina e gelatina.


  • SILICIO. Este mineral, é responsável por regular o metabolismo de muitos tecidos do corpo e uma das suas principais funções consiste na síntese de colágeno tipo I e elastina.


  • BIOTINA A biotina é uma vitamina do complexo B que, além de ajudar a evitar a queda de cabelo, também contribui para diminuir a caspa, manter a saúde da pele, fortalecer as unhas, melhorar a circulação sanguínea e o sistema nervoso, além de favorecer a absorção das outras vitaminas do complexo B no intestino.


Fontes: Tua Saude - Escrito por Tatiana Zanin Nutricionista

Benefício de alimentos ricos em Magnésio para o cérebro

Recente pesquisa mostrou que o aumento da presença de magnésio no cérebro melhora a aprendizagem e a memória em ratos jovens e velhos. O estudo, publicado no final de janeiro na Revista Neuron, sugere que o aumento da ingestão de magnésio pode ser uma estratégia válida para melhorar capacidades cognitivas e apóia a especulação de que níveis inadequados de magnésio prejudicam a função cognitiva, levando à rápida deterioração da memória em seres humanos envelhecimento.

O estudo foi conduzido pelo professor Guosong Liu, diretor do Centro de Aprendizagem e Memória da Universidade de Tsinghua, em Pequim, China. "O magnésio é essencial para o bom funcionamento de muitos tecidos do corpo, incluindo o cérebro e, em um estudo anterior, demonstramos que o magnésio promove plasticidade sináptica em células do cérebro de cultura", explica o Dr. Liu. Segundo ele, foi "tentador levar nossos estudos um passo além e investigar se um aumento nos níveis de magnésio reforçaria a função cognitiva do cérebro em animais."

Considerando a dificuldade de aumentar os níveis de magnésio no cérebro com suplementos orais tradicionais, Dr. Liu e colegas desenvolveram um novo composto de magnésio, magnésio-L-threonate (MGT), através de suplementação alimentar.

Dr. Liu ressalta ainda que metade da população dos países industrializados tem um déficit de magnésio, o que aumenta com o envelhecimento. Esta carência pode muito bem contribuir para o declínio da memória dependente.


Magnésio na sua dieta pode acarretar ossos mais fortes

É bom lembrar que estudo publicado há 4 ano sno Journal of the American Geriatrics Society já demonstrou que a ingestão de magnésio através de dieta e de suplementos está positivamente associada com a densidade óssea em todo o corpo, especialmente em pessoas idosas brancas. Os investigadores dizem que os efeitos são semelhantes ao do cálcio.

Mais de 2.000 homens negros e brancos e mulheres com idades entre 70-79 anos de idade foram convidados a preencher um questionário para determinar o magnésio consumido a partir de alimentos e suplementos diferentes. Além disso, os pesquisadores realizaram testes de densidade mineral óssea sobre os participantes.

O estudo revelou que aqueles que ingeriram mais magnésio tinham a densidade óssea significativamente maior do que aqueles que ingeriram menor quantidade de magnésio. Para cada 100 miligramas por dia aumento na ingestão de magnésio, os dados mostraram um aumento de 1% na densidade óssea.

O magnésio mantém ossos e dentes fortes e controla a transmissão dos impulsos nervosos e as contrações musculares. Ele ainda ativa reações químicas que produzem energia na célula. Alimentos ricos em magnésio incluem castanhas, soja, leite, peixes, verduras, cereais e pão.

Fonte - Sciense Daily